Relatório do Estado do Ambiente

Cenários Macroeconómicos para Portugal, 2050


 

Introdução

Os cenários que ora se apresentam foram elaborados pelos Serviços de Prospetiva e Planeamento da Secretaria-Geral do Ambiente (SGAmb), com base na informação disponível até 16 de maio de 2024, constituindo uma atualização dos cenários macroeconómicos apresentados no Relatório do Estado do Ambiente 2019 (REA 2019) para o período de 1995 a 2029.

Procede-se, assim, à atualização dos valores de 1995 a 2023 e das previsões para o período de 2024 a 2029. As incertezas mundiais aumentaram, em muito devido à guerra na Ucrânia, que exacerbou o aumento de preços principalmente da energia, que já se verificava desde 2021. Este fator, aliado à pressão sobre os preços dos cereais e a outros fatores produtivos, gerou pressões inflacionistas em 2022, que se têm vindo a dissipar desde 2023, e que se espera que continuem a dissipar ao longo de 2024. Esta dissipação não foi isenta, dado que a política do Banco Central Europeu de incremento das taxas de juro teve como objetivo conter o crescimento da procura interna nos países da zona Euro, refreando, assim, a pressão sobre os preços.

A guerra no médio oriente, que se iniciou em outubro de 2023, veio incrementar as incertezas já existentes, gerando mais pressão sobre os preços fruto da instabilidade do transporte marítimo e, consequentemente, sobre as cadeias de valor.

Nesta conjuntura altamente volátil, podemos, tão somente, apresentar caminhos a percorrer num futuro imprevisível.

Saliente-se que os cenários apresentados não têm o carácter de previsões, representando apenas possíveis padrões de evolução da economia nacional, os quais se relacionam, entre outros aspetos, com o enquadramento internacional, para o qual se apresentam dois, relativos ao Mundo e à União Europeia (UE).

 

Principais diferenças face aos cenários apresentados no REA 2019

Os cenários agora divulgados apresentam diversas diferenças relativamente aos apresentados no REA 2019 e às respetivas atualizações em 2020, 2021 e 2022, que resultam, designadamente, dos seguintes fatores:

  • No que diz respeito às Contas Nacionais elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), houve uma mudança da Base 2011 para a Base 2016. Adicionalmente, foram atualizados os valores de 2020 a 2023 para as variáveis macroeconómicas nacionais;
  • Revisão dos cenários para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), consumo privado e emprego para Portugal para os anos de 2024 a 2028. Para este efeito, foram tidas em conta as previsões da primavera de 2024 da Comissão Europeia e de abril de 2024 do FMI, bem como as previsões mais recentes do Ministério das Finanças, do Banco de Portugal e do Conselho de Finanças Públicas;
  • Atualização das variáveis populacionais para o ano de 2021 com os resultados do Censos 2021, nomeadamente dos nados vivos, dos óbitos e da população;
  • Revisão dos valores para os saldos migratórios em face dos resultados do Censos 2021, para os anos de 2012 a 2022. A perspetiva de redução gradual da população mantém-se, tendo em conta os cenários de longo-prazo realizados para o REA 2019;
  • Revisão dos cenários para as importações e exportações de turismo de Portugal para os anos de 2022 a 2028. Por um lado, dada a particularidade da pandemia por COVID-19, em que as fronteiras alternaram entre fechadas e abertas, considerou-se que o efeito seria idêntico tanto para as importações como para as exportações de turismo para o ano de 2020 e parcialmente para o ano de 2021 e, por outro lado, para refletir a recuperação do turismo em 2022 e 2023. Para o efeito utilizaram-se as previsões mais recentes para o PIB mundial, PIB da UE-27 e PIB português;
  • Face ao cenário apresentado no REA 2019, a alteração da grandeza do PIB da UE para ter em conta o Brexit. Assim, esta variável foi revista e passou a denominar-se de UE-27, para ter em conta a saída do Reino Unido da UE;
  • Atualização dos PIB mundial e da UE-27 até 2023, revisão para 2024 e 2025 no caso da UE-27, e revisão para 2024 a 2029 no caso do PIB mundial, para incorporar as mais recentes previsões tanto da Comissão Europeia como do FMI, dando assim corpo às implicações internacionais da guerra na Ucrânia e à crise energética (inflação);
  • Alteração dos períodos em análise em função da disponibilidade dos dados, que passaram a ser de 2023 a 2024, de 2025 a 2030, e por fim, de 2031 a 2050.

 

Metodologia e hipóteses consideradas nos cenários

  • Cenários internacionais

Tal como para Portugal, são considerados dois cenários (alto e baixo) para o PIB mundial e da UE.

Para o PIB mundial atualizaram-se os anos de 2021 a 2023 e utilizaram-se as previsões do World Economic Outlook (abril 2024). Para os anos de 2024 a 2029 utilizaram-se as seguintes taxas de variação como previsão do cenário central (3,18%; 3,23%; 3,16%; 3,14%; 3,09%; e 3,08%, respetivamente).

Dada a concretização do Brexit e no caso do PIB da UE, efetuou-se a revisão da série do PIB excluindo o Reino Unido desta variável. Adicionalmente, utilizaram-se as previsões da Comissão Europeia da primavera de 2024, para rever o cenário central para os anos de 2023 a 2025 com variações de 0,4%, 1,0% e 1,6% respetivamente.

  • Cenários para Portugal

Para Portugal apresentam-se cenários para as seguintes variáveis, no horizonte 2050:

  • População residente (média anual);
  • População residente, dos 15 aos 64 anos (média anual);
  • PIB, a preços de mercado;
  • Consumo privado dos residentes (Famílias + Instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias);
  • Consumo dos residentes fora do território económico;
  • Consumo dos não residentes no território económico;
  • Consumo privado no território económico;
  • PIB per capita.
  • População residente

Os valores da População Residente para 2000 a 2022, têm como fonte as Estatísticas Demográficas do INE.

Os efeitos da pandemia por COVID-19 na população, são visíveis na evolução do saldo fisiológico em 2020 e 2021 e na evolução do saldo migratório. Com efeito, quer no número de óbitos, pelo efeito do aumento da taxa de mortalidade em 2020 e 2021, quer no saldo migratório, pelo efeito pandémico em que se aligeiraram processos burocráticos de legalização, geraram andamentos diferenciados para estas variáveis. Adicionalmente, e como consequência dos resultados do Censos 2021, o saldo migratório foi revisto para o período intercensitário.

  • PIB e o consumo privado dos residentes

Até 2023 utilizaram-se, para estas duas variáveis, os valores anuais mais recentes disponíveis das Contas Nacionais, designadamente as Contas Nacionais Trimestrais provisórias do INE para 2022 e as Contas Nacionais Anuais preliminares para 2023, atualizadas pelo INE em fevereiro de 2024.

Na elaboração dos cenários para estas variáveis e para os anos de 2024 a 2028, foram tidos em conta as previsões e cenários elaborados para Portugal por diversas instituições nacionais e internacionais, designadamente pelo Ministério das Finanças (2024), pelo Conselho de Finanças Públicas (2024), pela Comissão Europeia (2024), pela OCDE (2023) e pelo FMI (2024).

Para o cenário baixo admitiu-se um crescimento anual do PIB de 1,5% para 2024, de 1,9% para 2025, de 2,0% para 2026, de 1,7% para 2027 e de 1,8% para 2028.

Para o cenário alto admitiu-se um crescimento anual do PIB de 1,7% para 2024, de 2,1 para 2025, de 2,2% para 2026, de 1,9% para 2027 e de 2,0% para 2028.

Quanto ao “consumo privado dos residentes” (CR) assumiu-se que de 2024 em diante a taxa do crescimento do CR seria igual à taxa de crescimento do PIB para ambos os cenários. Sabendo-se da elevada importância do CR no comportamento do PIB, a hipótese de taxas de crescimento iguais entre estas duas variáveis afigura-se adequada.

  • Consumo privado no território

Até 2023 utilizaram-se os dados do INE para o cálculo do consumo privado no território (CT).

Para os anos de 2024 a 2028 admitiu-se uma relação de crescimento do turismo com o crescimento do PIB. No caso das exportações de turismo admitiu-se uma relação entre a variação desta variável e a variação do PIB mundial. No caso das importações de turismo optou-se por se relacionar esta variável com a variação do PIB nacional.

Os cenários para o CT foram obtidos adicionando aos valores projetados para o CR, os valores dos cenários para as Exportações de Turismo e subtraindo-lhe os das Importações de Turismo.

 

Conceitos

«Consumo privado no território» (CT), igual ao “consumo privado dos residentes” (CR) adicionando-lhe o “consumo, efetuado em Portugal, pelos não residentes” (CNRT, também designado por “exportações de turismo”) e subtraindo o “consumo pelos residentes, efetuado no estrangeiro” (CRE, também designado por “importações de turismo”).

CT = CR + CNRT – CRE

 

 

Crescimento económico e fatores demográficos

Tal como referido anteriormente, e dado que as revisões se cingiram aos anos referentes aos períodos para os quais houve revisão de dados (isto é, para os anos de 2024 a 2029 em termos nacionais, para os anos de 2024 a 2025 no da caso da UE, e de 2024 a 2029 no caso do PIB mundial), no longo prazo não houve alterações de tendências pesadas, resultando o crescimento económico da combinação da evolução do nível dos fatores produtivos existentes na economia e da variação da respetiva produtividade.

Deste modo, podemos considerar que os cenários apresentados neste exercício para o PIB em Portugal, no horizonte 2050, são relativamente otimistas (mesmo para o cenário baixo), atendendo aos cenários demográficos apresentados, que constituem tendências pesadas muito difíceis de inverter, a não ser com níveis muito elevados de entrada líquida de imigrantes (superiores aos admitidos nos cenários aqui apresentados).

Por outro lado, e considerando o curto prazo (2024–2025), constata-se a manutenção de um crescimento anémico, plasmado nas taxas de crescimento do PIB para os anos de 2024 e 2025, que apresentam uma forte desaceleração face aos dados provisórios para os anos de 2022 e 2023.

Em termos internacionais, em resultado da pandemia por COVID-19, da crise energética exacerbada pela guerra na Ucrânia que implicou um crescimento da inflação e das medidas anti-inflação levadas a cabo pelos Bancos centrais, constata-se uma diminuição das taxas de crescimento do PIB quer mundial, quer da UE-27.

 

Cenários Internacionais para o PIB

 

Taxas médias de variação anual em volume

Observadas*

Cenário baixo

Cenário alto

2001-2022

2023-2024

2025-2030

2031-2050

2023-2024

2025-2030

2031-2050

UE-27

1,4%

0,6%

1,3%

1,2%

0,8%

1,9%

2,0%

Mundo

3,5%

2,8%

2,9%

2,1%

3,1%

3,5%

3,0%

Fontes*: Eurostat, FMI, 2024

 

Em termos de comparação dos períodos, constata-se que para o mundo, o crescimento do PIB de 2023 a 2050 nunca será superior ao crescimento observado para o período 2001-2022, quer para o cenário baixo quer para o cenário alto. No caso da UE-27, constata-se um fraco crescimento observado para os períodos de 2001 a 2022 e de 2023 a 2024, e assinala-se que o crescimento económico verificado no período de 2001 a 2022 (1,4%) só é ultrapassado no cenário alto para o período de 2025 a 2050 (1,9%).

Quer do ponto de vista da economia internacional quer do ponto de vista da economia nacional, estes cenários partem do pressuposto que os efeitos inflacionistas iniciados em 2021 e que tiveram a sua expressão máxima em 2022 se dissipam gradualmente entre 2023 e 2024.

Para a evolução da economia portuguesa no horizonte 2050, apresentam-se também dois cenários (alto e baixo) relativamente às principais variáveis macroeconómicas e à população anual residente (incluindo a população dos 15 aos 64 anos).

 

Cenários para Portugal

 

Níveis observados*(a)

Taxas médias de variação anual em volume

Observadas*

Cenário baixo

Cenário alto

2022

2001-22

2023-24

2025-30

2031-50

2023-24

2025-30

2031-50

PIB a preços de mercado

211,2

0,8

1,9

1,6

0,7

2,0

2,0

2,0

Consumo privado dos residentes

135,7

0,8

1,6

1,6

0,7

1,7

2,0

2,0

Consumo dos residentes fora do território

3,6

1,4

6,0

4,8

0,9

6,4

5,6

2,4

Consumo dos não residentes no território

16,1

3,6

9,4

5,5

3,0

9,8

6,1

4,1

Consumo privado no território

148,2

1,1

2,4

2,0

1,1

2,5

2,5

2,4

População residente (média anual)

10,4

0,1

0,3

-0,5

-0,7

0,4

0,0

-0,1

População dos15 aos 64 anos

6,6

-0,2

-0,2

-1,0

-1,5

-0,1

-0,5

-0,8

PIB per capita

20,2

0,7

1,6

2,1

1,5

1,6

2,1

2,2

Emprego(b)

4,9

0,0

0,7

-0,2

-1,5

0,8

0,1

-0,8

Produtividade do trabalho(b)

43,2

0,8

1,2

1,8

2,3

1,2

2,0

2,8

  1. Valores provisórios, a preços constantes (base 2016). Unidades: milhares de milhão de euros para o PIB e consumos; milhares de euros por habitante para o PIB per capita; milhões de habitantes para a população, milhões de indivíduos para o emprego; milhares de euros por empregado para a produtividade do trabalho.
  2. Admitindo que, para 2028-2050, o emprego cresce à mesma taxa que a população dos 15 aos 64 anos.

Fonte*: INE, 2024

 

As estatísticas demográficas têm como ponto de partida o ano de 2022 (último ano para o qual existem valores para as estatísticas demográficas – embora ainda de carácter preliminar). Para as estatísticas macroeconómicas o ponto de partida é o ano de 2023, embora de carácter provisório.

O período de 2023 a 2024, apresenta um crescimento médio para o PIB de 1,9% e de 2,0% para os cenários baixo e alto, respetivamente, o que contrasta com o REA 2019, que apresentava, para este período, um crescimento de 1,2% e 2,1% para estes cenários.

As pressões inflacionistas ainda em dissipação (2023 e 2024), os problemas vividos com as rotas comerciais (em parte por conta do clima de guerra na europa e no médio oriente) e a subida das taxas de juro, fizeram abrandar o ritmo de crescimento na Europa e em Portugal. O crescimento económico em Portugal, para o período de 2023 a 2024, beneficia claramente da recuperação da economia em 2022 e do forte crescimento das exportações de turismo, que, por outro lado, resultam da aceleração económica proporcionada pela implementação do Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, a procura interna apresenta um contributo positivo para a variação anual do PIB para o período 2023 a 2024, embora inferior ao observado em 2022, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e do investimento. O contributo da procura externa líquida, espera-se positivo em 2023 e 2024, ainda assim, menos intenso que nos anos anteriores.

Comparando com a UE que, para o período de 2023 a 2024, apresenta um crescimento de 0,6% e 0,8% para o cenário baixo e alto, respetivamente, Portugal, com uma estimativa de 1,9% e 2,0%, apresenta um melhor desempenho, embora também em desaceleração face a anos anteriores.

Os cenários apresentados evidenciam uma variabilidade acentuada do crescimento económico, para os últimos anos e para os próximos (curto prazo). Se a incorporação da quebra verificada no ano de 2020 (variação do PIB de menos 8,3%), por conta dos efeitos da pandemia por COVID-19, provocou uma quebra significativa no nível do PIB e da atividade económica, por outro lado, verificou-se uma ligeira recuperação em 2021 (com um crescimento do PIB de 5,7%) e um crescimento acima da média europeia em 2022 (6,8%).

Adicionalmente, e face a 2022, constatou-se uma diminuição do crescimento do PIB no ano de 2023 (2,3%, ainda acima da média UE-27), por conta da crise inflacionista. Para o ano de 2024, projeta-se a continuação do abrandamento do crescimento da economia nacional, não só pela diminuição da procura interna, como pelos efeitos da procura internacional. Com efeito, e para Portugal, projeta-se um crescimento do PIB em 1,5% e 1,7% para o cenário baixo e alto, respetivamente, para o ano de 2024. Este crescimento ainda assim, posiciona-se acima do crescimento projetado para a UE-27 para o mesmo ano (0,8% e 1,3% nos cenários baixo e alto respetivamente).

O “consumo dos não residentes no território” e o “consumo dos residentes fora do território”, apresentam uma significativa recuperação em 2022 e 2023 após a quebra verificada no ano de 2020 e da ligeira recuperação de 2021. Com efeito, as exportações e as importações de turismo, que foram a face mais visível do efeito da pandemia por COVID-19, com um impacto negativo no ano de 2020 (menos 56,9% e menos 46,1% para as exportações e importações de turismo, respetivamente), apresentam uma recuperação substancial em 2022, propagando-se para os anos de 2023 e 2024.

Com efeito, e após o crescimento evidenciado em 2021 (de 23,3% e de 27,3% para as exportações e importações de turismo, respetivamente – insuficiente para recuperar os níveis pré-pandémicos), os anos de 2022 a 2023 evidenciam ser anos de recuperação. Assim, o ano de 2022 apresenta um crescimento de 87,5% para as exportações de turismo e um crescimento de 41,0% para as importações de turismo, recuperando os níveis pré-pandémicos. Já o ano de 2023 manteve a tendência de crescimento, mas já estabilizado dos efeitos do COVID-19, apresentando um crescimento de 13,7% para as exportações de turismo e de 6,7% para as importações de turismo, apesar de toda a incerteza internacional devido à guerra na Ucrânia e à inflação.

Em termos de longo prazo:

  • O cenário baixo do presente exercício apresenta uma taxa de crescimento do PIB de 0,7% para o período de 2031-2050, enquanto o cenário alto apresenta, para o mesmo período, um crescimento de 2,0%;
  • Ambos os cenários evidenciam níveis de consumo privado dos residentes em Portugal em linha com as previsões do PIB, incorporando, no entanto, uma expectativa mais elevada devido ao efeito de crescimento dos anos mais recentes.

 

 

Cenários para o PIB

Fontes: Eurostat, SGAmb, 2024

 

 

Mais informação

Comissão Europeia (2024), European Economic Forecast – Spring 2024, European Economy, Institutional Paper 286, May 2024

Conselho das Finanças Públicas – Perspetivas Económicas e Orçamentais 2024-2028 (atualização), abril de 2024

FMI (2024), World Economic Outlook Database, April 2024

Ministério das Finanças (2024), Programa de Estabilidade 2024, abril 2024

Instituto Nacional de Estatística (INE, 2024), Contas Nacionais Trimestrais – 4.º Trimestre 2023, 29 de fevereiro 2024

OCDE (2023), Long Term Scenarios: Incorporating the Energy Transition, OECD ECONOMIC POLICY PAPER No. 33, December 2023

Ageing Report (2024), Underlying Assumptions and Projection Methodologies, November 2023, Institutional Paper 257

Comissão Europeia (2022), European Economic Forecast – Autumn 2022, European Economy, Institutional Paper 187, November 2022

EUROSTAT (2022), National Accounts indicator (ESA 2010), updated at 29/11/2022

Instituto Nacional de Estatística (INE b, 2022), Censos 2021 - Principais tendências ocorridas em Portugal na última década, 23 de novembro de 2022

Instituto Nacional de Estatística (INE, 2022), Contas Nacionais Trimestrais – 3.º Trimestre 2022, 30 de novembro 2022

OCDE (2022), Economic Outlook No. 112, November 2022

Banco de Portugal (2022), Boletim Económico, outubro 2022

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Secretaria-Geral do Ambiente (COVID19-SG), Policy Briefs_2 – Preparar o Futuro 2020: PIB_Qual o impacto do COVID19_Que Oportunidades Sustentáveis?, março de 2020

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Agência Portuguesa do Ambiente (2019), Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 - Cenários socioeconómicos de evolução do país no horizonte 2050

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