Incêndios rurais

A ficha temática “Incêndios rurais” contabiliza o número de incêndios em Portugal continental e a área ardida total, bem como a área ardida em áreas protegidas, e identifica as suas principais causas. 

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Descrição: 
Os incêndios rurais constituem um dos principais obstáculos à sustentabilidade da floresta e dos ecossistemas que lhe estão associados, provocando a sua degradação, bem como o desequilíbrio no prover de bens e serviços, quer de natureza económica e social, quer de natureza ambiental. 
 
A área total ardida anualmente apresenta uma grande variabilidade interanual, muito relacionada com a severidade meteorológica verificada e apresenta uma tendência crescente a partir de meados da década de 80 do século passado, com máximos nos anos de 2017, 2003 e 2005.
 
No decénio de 2012 a 2021 ocorreram, em média, 15 522 incêndios rurais por ano, correspondendo-lhes 126 091 mil hectares de área ardida média por ano, sendo 62 639 hectares (50%) de povoamentos florestais, 54 682 hectares (43%) de matos e pastagens naturais, e 8 770 hectares (7%) de área agrícola.
 
O pinheiro-bravo e o eucalipto são as espécies que têm sido mais afetadas, correspondendo a 83% da área de floresta ardida no período referido. Esta situação tem vindo a contribuir para a forte redução da área de pinheiro-bravo (menos 265 mil hectares entre 1995 e 2015) e para o aumento da área de matos, conforme dados apurados pelo 6.º Inventário Florestal Nacional.
 
Esta ficha temática diz respeito a Portugal continental e é atualizada anualmente.

 

Objetivos: 

Os objetivos e metas atualmente estabelecidos constam no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR), vigente de 2020 a 2030, o qual preconiza um valor acumulado de área ardida de 660 000 hectares nesse período, que os incêndios com mais de 500 hectares se fixem abaixo de 0,3% do número total de ocorrências e que os reacendimentos representem no máximo 1% no total das causas apuradas.

Análise da evolução:
Última atualização: 
Sexta, 19 Maio, 2023