De uma forma geral, as taxas de reciclagem apresentaram um decréscimo em 2020 face a 2019, com exceção do metal, que teve um ligeiro aumento, e da madeira que se manteve. De notar que 2020 foi um ano atípico devido à pandemia por COVID-19 e que os Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos foram aconselhados de acordo com a nota técnica publicada no portal da APA, por questões de saúde pública, a incinerar ou depositar em aterro os resíduos recolhidos, o que poderá justificar o decréscimo das taxas de reciclagem.
A taxa de reciclagem dos resíduos de embalagens de vidro em 2020, tal como nos anos anteriores, não atingiu a meta imposta.
Desde 2008, ano em que se atingiu uma taxa de reciclagem de 88%, a taxa de reciclagem de resíduos de embalagens de papel/cartão tem apresentado sempre valores bastante abaixo dessa percentagem. Em 2020 a taxa de reciclagem deste material decresceu face a 2019 para o valor de 66%, embora se situe acima da meta.
Igualmente a taxa de reciclagem dos resíduos de embalagens de plástico apresentou um decréscimo em 2020, não obstante cumprir a meta estabelecida.
Relativamente ao metal, em 2020 não foi cumprida a meta deste material, não obstante se ter verificado um ligeiro aumento (1 ponto percentual).
A taxa de reciclagem dos resíduos de embalagens de madeira manteve, em 2020, o valor de 91%, em cumprimento da meta estabelecida em 2011.