Visitação nas áreas protegidas

  • Em 2023, o registo de visitantes das áreas protegidas foi de 397 920, o que corresponde a um crescimento de 4,5% face a 2022.
  • Este registo inclui visitantes a estruturas de receção, percursos interpretativos, visitas guiadas, participantes em eventos e em ações de voluntariado, no âmbito de conservação das áreas protegidas.
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A ficha temática “Visitação nas áreas protegidas” avalia o interesse da população portuguesa pelo património natural existente nas áreas protegidas de âmbito nacional, refletindo a importância que a conservação e a gestão da biodiversidade têm para os portugueses.

As áreas protegidas correspondem às áreas terrestres e aquáticas interiores e às áreas marinhas classificadas em que a biodiversidade ou outras ocorrências naturais apresentam, pela sua raridade, valor científico, ecológico, social ou cénico, uma relevância especial. Conforme estabelecido no Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade[1], que cria a Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP), estas áreas exigem a implementação de medidas específicas de conservação e gestão, com vista a promover a gestão racional dos recursos naturais e a valorização do património natural e cultural.

Na conservação da biodiversidade existente nestas áreas é fundamental o envolvimento da população, pelo que um dos objetivos desta ficha temática é avaliar as atitudes do público, incluindo a sua motivação no sentido de conhecer o património natural e participar em ações que contribuam para a respetiva gestão.

A informação apresentada nesta ficha temática corresponde à análise da evolução dos seguintes indicadores:

  • Número de visitantes em estruturas de receção (estruturas com aptidão para prestar informações e receber visitantes, incluindo as instalações das sedes das áreas protegidas de âmbito nacional e os centros de interpretação sob gestão do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF));
  • Número de visitantes nos percursos interpretativos;
  • Número de visitantes em visitas guiadas organizadas pelo ICNF;
  • Número de participantes em eventos, incluindo eventos organizados pelo ICNF, organizados por terceiros e autorizados pelo ICNF e, ainda, organizados em parceria com o ICNF;
  • Número de participantes em ações de voluntariado organizadas pelo ICNF (por exemplo ações de limpeza de praias, remoção de chorão e acácia, entre outras).

Contribuição para os ODS


 

Objetivos: 
  • Aumentar o interesse da população pela conservação e utilização sustentável da biodiversidade;
  • Aumentar os níveis de participação do público em ações concretas de conservação nas áreas protegidas;
  • Aumentar a visibilidade do património natural;
  • Conferir valor social e económico ao património natural, aos serviços dos ecossistemas e às áreas protegidas.
Análise da evolução:

Última atualização: 
Sexta, 5 Julho, 2024