O consumo total de produtos fitofarmacêuticos em Portugal foi de 9 706 toneladas em 2020, registando uma significativa quebra nas vendas destes produtos face a 2011 (menos 31%) e situando-se no grupo de países da UE com maior redução de consumo neste período.
Portugal apresenta, assim, uma tendência decrescente na evolução das vendas dos produtos fitofarmacêuticos, marcada por flutuações irregulares após 2016 – diminuição em 18% até 2017, reposição do consumo em 2019 e nova redução em 2020. Por substância ativa também se verificam variações do consumo ao longo da série, registando-se nos últimos anos ligeiros aumentos para todos os grupos, à exceção dos "inseticidas e acarícidas" e "outros produtos de proteção de plantas".
No consumo nacional de substâncias ativas destacam-se os "fungicidas e bactericidas" e os "herbicidas", representando, em 2020, respetivamente 66% (58,5% em 2019) e 25% (22,5% em 2019). Os "fungicidas e bactericidas" registam um decréscimo de consumo entre 2011 e 2015 (menos 48%), com um mínimo em 2017, e subsequentes aumentos nos anos seguintes, de 11% no último ano, com um consumo de 6 402 toneladas em 2020. Os "herbicidas" apresentam comportamento semelhante, mas de menor intensidade, com 2 402 toneladas vendidas em 2020, refletindo um aumento de 8% face a 2019.