Evolução dos resíduos perigosos encaminhados para valorização e para eliminação
A relação entre a valorização e a eliminação de RP produzidos em Portugal sofreu oscilações ao longo da série de anos em análise, verificando-se um peso significativo das operações de eliminação no total de resíduos tratados. Em termos absolutos, a fração de resíduos perigosos sujeita a uma operação de eliminação, face ao total de resíduos produzidos anualmente, aumentou 13 pontos percentuais entre 2008 e 2022.
Em relação às operações de eliminação destacam-se a deposição de resíduos em aterro e os tratamentos físico-químico e biológico, que corresponderam, em 2022, a 50% e 30% do total de resíduos sujeitos a uma operação de eliminação, respetivamente.
Em termos de valorização de RP, em 2022, destacam-se as operações de reciclagem de metais e compostos metálicos (17%), a refinação de óleos e outras reutilizações de óleos (17%), e a valorização energética (13%).Por seu turno, as operações de valorização intermédias de processamento de resíduos, nomeadamente, tratamentos mecânicos e químicos, triagem, produção de combustíveis alternativos, despoluição e desmantelamento, entre outros tratamentos, que corresponderam a 29% do total de resíduos encaminhados para valorização.
De salientar, ainda, as operações de armazenagem de resíduos que representaram, em 2022, 17% do total de RP valorizados e 12% do total de RP eliminados.
- Dados respeitantes a: Portugal continental.
- Periodicidade de atualização: anual.
* Em 2018 e 2019 houve uma alteração da metodologia de produção dos dados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).