Distribuição dos resíduos perigosos encaminhados para valorização e para eliminação (2009-2020)

Português, Portugal
Chart: 
Font: 
INE, 2022
A relação entre a valorização e a eliminação de RP produzidos em Portugal sofreu oscilações ao longo da série de anos em análise, verificando-se um peso significativo das operações de eliminação no total de resíduos tratados. Em termos absolutos, a fração de resíduos perigosos sujeita a uma operação de eliminação, face ao total de resíduos recebidos anualmente, aumentou 27 pontos percentuais entre 2009 e 2020.
 
Em relação às diferentes operações de eliminação a que os RP produzidos em Portugal foram sujeitos em 2020, verifica-se que as principais foram a deposição de resíduos em aterro e os tratamentos físico-químico e biológico, que corresponderam, respetivamente, a 39% e 46% do total de resíduos sujeitos a uma operação de eliminação. 
 
Em termos de valorização de RP nesse mesmo ano, destacam-se as operações de reciclagem de metais e compostos metálicos (20%), a refinação de óleos e outras reutilizações de óleos (16%) e a valorização energética (11%). De salientar, ainda, as operações de valorização intermédias de processamento de resíduos, nomeadamente, tratamentos mecânicos e químicos, triagem, produção de combustíveis alternativos, despoluição e desmantelamento, entre outros tratamentos, que corresponderam a 28% do total de resíduos encaminhados para valorização. 
 
De salientar também as operações de armazenagem de resíduos que representaram, em 2020, 18% do total de RP valorizados e 9% do total de RP eliminados.
 
Ordem de aparecimento: 
15
Indicator: 
Resíduos perigosos
Notes: 

p - dados provisórios. Em 2018 e 2019 houve uma alteração da metodologia de produção dos dados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE); os dados relativos ao ano de 2008 deixaram de constar da série de dados disponibilizados pelo INE, pelo que não constam deste relatório.