Emissões antropogénicas de partículas finas - PM2,5

  • Em 2022 foram emitidas cerca de 44,0 kt de partículas PM2,5 para a atmosfera, representando uma redução de 22,1% face a 2005, cumprindo o objetivo de redução de 15%, estabelecido a partir de 2020.
  • A evolução de 1990 a 2022 das emissões antropogénicas de PM2,5 apresenta uma tendência decrescente pouco acentuada.
  • Os setores da “Energia” e das “Outras atividades” apresentaram as maiores reduções desde 1990, com 63,1% e 50,8% em 2022, face a 1990, respetivamente.
  • O uso de biomassa no setor do aquecimento residencial foi a atividade com maiores emissões antropogénicas de PM2,5, em 2022, sendo responsável por 17,9 kt, o que correspondeu a 40,7% do total das emissões.
  • Para cumprir o objetivo de redução das emissões antropogénicas de PM2,5 de 53% a partir de 2030, face ao ano de 2005, será necessário alcançar uma redução adicional de mais de 17,5 kt, relativamente a 2022, o que em termos médios equivale a reduzir 2,5 kt/ano, e 6,9 t/dia, assumindo uma trajetória linear e progressiva.
Descrição: 

A ficha temática “Emissões antropogénicas de partículas finas - PM2,5” contabiliza as emissões totais anuais deste poluente para a atmosfera no continente.

As partículas finas PM2,5, pelas suas dimensões, são inaláveis e conseguem penetrar o sistema respiratório até ao nível alveolar interferindo no processo respiratório e acarretando risco grave para a saúde. A exposição crónica a este poluente aumenta o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares e cancro de pulmão contribuindo para agravar sintomas de outras doenças.

Em 2012, com a aprovação das emendas ao Protocolo de Gotemburgo, foi estabelecido pela primeira vez o objetivo de redução nacional de emissão de partículas finas, a partir de 2020 e face ao ano de referência de 2005.

Em 2018 foi aprovado o Decreto-Lei n.º 84/2018, de 23 de outubro, que transpõe a Diretiva (UE) 2016/2284, a qual estabeleceu o mesmo compromisso de redução de emissões atmosféricas de PM2,5 para 2020 e adicionalmente novo objetivo de redução a atingir a partir de 2030 face ao mesmo ano base de 2005.

 

Conceitos

«Partículas finas», poluentes atmosféricos constituídos por uma mistura de partículas suspensas no ar. Estas partículas têm propriedades físicas, como dimensão, forma e diâmetro aerodinâmico igual ou inferior a 2,5 µm (PM2,5) e composições químicas diversas.

 
 
Contribuição para os ODS

 

 

Objetivos: 

Objetivos nacionais:

  • Cumprir os acordos internacionais e comunitários assumidos em matéria de redução de emissões para o ar;
  • Assegurar que as medidas setoriais necessárias para atingir os objetivos de redução das emissões atmosféricas são tomadas e implementadas;
  • Avaliar o impacte das medidas de redução das emissões atmosféricas, em particular no que respeita ao potencial de formação de ozono troposférico.

Metas nacionais, comunitárias e internacionais:

Análise da evolução:
Última atualização: 
Sexta, 28 Junho, 2024