Troços de linha de costa em situação de erosão no longo prazo (período 1958-2023)

A comparação da linha de costa de 2023 (extraída das ortoimagens de satélite da DGT) com a de 2010 mostra que a extensão/comprimento da linha de costa afetada por erosão se mantém relativamente inalterada, isto é, não se assistiu ao desencadear do processo erosivo em novas áreas. Não obstante, mantém-se a prossecução do processo erosivo para o interior em algumas das áreas previamente identificadas em 2010. Estima-se uma perda de território costeiro de Portugal continental nos últimos 65 anos (1958-2023) de 13,8 km2 (1 380 ha).
A intensidade do fenómeno erosivo, e respetivo risco associado, determinou que a maior parte do investimento efetuado no litoral na última década e meia, num total de cerca de 350 M€, fosse alocado a intervenções de proteção e defesa costeira.
Com base na análise efetuada, recomenda-se que seja avaliada a viabilidade de:
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- Dados respeitantes a: Portugal continental.
- Periodicidade de atualização: anual.