Solo e Biodiversidade
Portugal é detentor de flora e fauna ricas e diversificadas, associadas a uma grande variedade de ecossistemas e paisagens. Com o objetivo de salvaguardar esse património, foi estabelecida a Rede Nacional de Áreas Classificadas, que também contribui para o desenvolvimento regional, sendo palco de visitas e de atividades direcionadas para a proteção da Natureza.
Para aferir o estado de conservação da Natureza são realizadas periodicamente avaliações tanto das espécies como dos habitats naturais protegidos, sendo que esse conhecimento é essencial para manter ou restabelecer o estado de conservação favorável dessas espécies e habitats.
Sendo o solo essencial para a prática da agricultura, é necessário manter um equilíbrio entre os nutrientes – azoto e fósforo – que nele são incorporados pelo homem e os que são efetivamente consumidos pelas culturas. O excesso de nutrientes no solo pode originar situações de poluição do solo e da água, bem como de contaminação de alimentos. De igual modo, o uso excessivo de produtos fitofarmacêuticos pode também, pela sua natureza, ser prejudicial aos organismos vivos, havendo riscos associados à sua utilização, nomeadamente ao nível da perda de biodiversidade.
O Modo de Produção Biológico é um sistema de gestão de explorações agrícolas e de produção de géneros alimentícios que combina as melhores práticas ambientais, um elevado nível de biodiversidade, a preservação dos recursos naturais e a aplicação de normas exigentes em matéria de bem-estar animal.
Relativamente às espécies aquícolas utilizadas para alimentação e tendo em consideração a diminuição dos stocks pesqueiros, a aquicultura está a afirmar-se globalmente como uma importante alternativa às formas tradicionais de abastecimento de pescado, sendo de salientar que a produção dela proveniente equivale a cerca de metade de todo o pescado consumido no mundo.
